


Em 133 a.C., enquanto trabalhava sozinho em um monumento dedicado à sua mãe ( para quem também mandou construir um magnífico túmulo), ele contraiu uma desordem física devida a sua grande exposição ao calor do sol (insolação), morrendo no sétimo dia posteriormente sem herdeiros. Embora fosse jovem, Átalo III havia preparado um testamento. Nele ele deixou o reino para o povo de Roma na condição de que Pérgamo fosse mantida livre e autônoma. Tenta-se explicar a atitude de Átalo pela sua misantropia e também como, apesar de seu estado mental perturbado, reconhecimento do domínio de fato de Roma, num reino à época numa situação conturbada. Quando da morte de Átalo, havia agitação entre os escravos e crescia o descontentamento entre os pobres das cidades e a população camponesa. As autoridades supervenientes tomaram medidas para conterem possíveis rebeliões e manter a paz social. Talvez Átalo III, com o seu testamento, visasse o mesmo objetivo. Na realidade, o Reino de Pérgamo já algum tempo era um reino cliente da República romana.
Posteriormente haverá outros casos semelhantes em Estados helênicos: a entrega da Cirenaica a Roma, por testamento de Ptolemeu Ápion em 96 a.C; e a da Bitínia, também por testamento do seu monarca, Nicomedes IV, em 75 (ambas foram anexadas como províncias em 74).
A notícia do testamento de Átalo III chegou a Roma por meio do cidadão pergameno Eudemo. O tribuno romano Tibério Semprônio Graco, sem dinheiro para pôr a lei semprônia agrária em ação, viu a sua oportunidade na herança de Átalo (cuja fortuna pessoal era imensa) e quis utilizar os seus poderes tribunícios para destinar os fundos de Pérgamo para a execução da sua lei. Mas, o Senado embargau-lhe o intento.
Em 132, o Senado envia a Pérgamo uma comissão com o encargo de tomarem possessão da herança. É quando estoura uma rebelião liderada por Aristônico, filho bastardo de Eumenes II e irmão de Átalo III, que não se conforma com o testamento e vai reivindicar o trono de Pérgamo.
Posteriormente haverá outros casos semelhantes em Estados helênicos: a entrega da Cirenaica a Roma, por testamento de Ptolemeu Ápion em 96 a.C; e a da Bitínia, também por testamento do seu monarca, Nicomedes IV, em 75 (ambas foram anexadas como províncias em 74).
A notícia do testamento de Átalo III chegou a Roma por meio do cidadão pergameno Eudemo. O tribuno romano Tibério Semprônio Graco, sem dinheiro para pôr a lei semprônia agrária em ação, viu a sua oportunidade na herança de Átalo (cuja fortuna pessoal era imensa) e quis utilizar os seus poderes tribunícios para destinar os fundos de Pérgamo para a execução da sua lei. Mas, o Senado embargau-lhe o intento.
Em 132, o Senado envia a Pérgamo uma comissão com o encargo de tomarem possessão da herança. É quando estoura uma rebelião liderada por Aristônico, filho bastardo de Eumenes II e irmão de Átalo III, que não se conforma com o testamento e vai reivindicar o trono de Pérgamo.
Fonte: http://classics.mit.edu/Plutarch/tiberius.html
http://www.ancientlibrary.com/smith-bio/0420.html
http://www.azpmedia.com/historia/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=60
http://www.forumromanum.org/literature/justin/english/trans36.html#4
http://pre-vestibular.arteblog.com.br/46/
http://www.ancientlibrary.com/smith-bio/0420.html
http://www.azpmedia.com/historia/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=60
http://www.forumromanum.org/literature/justin/english/trans36.html#4
http://pre-vestibular.arteblog.com.br/46/
Um trabalho de excelente qualidade historica.
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Muito obrigado. Fico feliz por ter agradado. Deus te abençoe.
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